quarta-feira, 2 de maio de 2018

Tretas dos Cristãos: Grupo Bíblico Universitário - GBU

Aqui fica o megapost de que falei sobre todas as tretas dos cristãos evangélicos que foram surgindo no facebook:


1- Há uns tempos no facebook, uma colega minha da Universidade do Algarve dos meus tempos de licenciatura que é cristã evangélica (no entanto dávamos-nos bem) publicou sobre uma conversa entre religiosos e não religiosos sobre Se a verdade interessa - evento chamado cristopresso. Fui convidada, mas não é algo que compense as despesas na minha opinião. Sinceramente, o ateísmo tem melhores argumentos que esse, que não é da minha preferência. Mas havia ainda outro tópico, pois estávamos na época da Páscoa. E... bem o dia de Páscoa calhou no dia das mentiras, o que os levou a construir uma dualidade entre a mentira e sua veneração e a "Verdade" de Jesus (ou Deus) de uma perspectiva cristã. Gargalhadas pela coincidência acertada à parte, originalmente era uma festa judia que não tinha nada a ver com ressurreição e os pagãos comemoravam também os feriados nestas datas. A Páscoa é comemorada nesta data por causa das antigas festas pagãs para facilitar a transição para o cristianismo. Claro que não tinha eu como não indagar se iam discutir a tradição pagã do coelho e dos ovos da Páscoa também? E esta coisa da "Verdade" é complicada... e as evidências históricas credíveis de que alguém ressuscitou assim por milagre? Na altura as pessoas nem sabiam ver bem se o doente estava morto ou não! Há ainda outras ressurreições mencionadas na Bíblia, por isso isto nem é nada de novo para aquela época, talvez por esse motivo.

2- Ao princípio não li na íntegra um artigo que ela tinha partilhado acerca do cristianismo ser só uma muleta. No entanto, deu para perceber a ideia geral. No entanto, agora que li mais um pouco, parece-me que o próprio texto parece dar um tiro no próprio pé quando diz: «De facto, nada é tão eficaz como a fé cristã genuína para ajudar o homem a lidar de forma saudável com o sofrimento, dando-lhe um caminho para ser livre de todas as suas muletas psicológicas.» - O que é isto se não uma "muleta", uma "droga" de eleição? Algumas pessoas que são cristãs ou pelo menos acreditam em Deus dizem que isso ajuda nos maus momentos. - O que chamas a isso? E a história de que muletas não dão saúde não é bem assim. Vão lá perguntar se um doente com ansiedade e insónia não se sente muito melhor (e o sono contribui para a saúde do cérebro e em geral) com comprimidos. Isso é também é uma muleta isso não é tratamento definitivo e mal deixas os comprimidos cais outra vez. Mais ainda também já vi outros estudos e comentários de autores que apontam para que essa associação da fé com a saúde tenha mais a ver com coisas como o sentido de comunidade do que com a fé religiosa em si. Claro que a colega teimou comigo, mas é apenas uma muleta que vem substituir as outras - assim é também uma muleta, mas uma diferente, escolhida por um grupo de pessoas. Aí a minha colega afirma: «Quando falas que o cristianismo é uma muleta contra o medo, não vejo onde te baseias para o dizeres.» - No próprio artigo em questão. Além desta questão, O GBU no Porto, Coimbra e Lisboa, vai promover debates entre cristãos e ateus sobre a questão de Deus permitir o mal e o sofrimento também. Há melhores argumentos da parte dos ateus, embora Esta pergunta até seja pertinente,existem outras mais interessantes, o que me fez recusar uma ida ao Porto em Março.


3 - De acordo com #GBU (https://www.informamais.pt/cristaos-e-ateus-em-debate-na-universidade/) cristandade é muito importante na vida universitária... Ok basta olhar para o que se passou na bênção das pastas que se está secularizando cada vez mais, tendo o padre relativamente pouco tempo de antena e muito pouca aderência às partes que constituíam a parte religiosa da cerimónia e mesmo o consumo de álcool antes e durante a cerimónia. Talvez eles se identifiquem como católicos por una questão de cultura e porque acreditam em num poder superior, mas as minhas observações no terreno o ano passado (2017) foi exactamente o contrário. Não importante para mais ninguém excepto os cristãos evangélicos e de importância moderada para alguns católicos (também segundo a minha observação no terreno do dia da bênção das pastas)