sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Evolução: Órgãos vestigiais

Há bastante tempo que tenho andado a ler coisas publicadas por criacionistas (não necessariamente em português) em que eles dizem que muitos órgãos que se pensavam ser vestigiais afinal não são. Mas um problema comum era que eles usavam para comporem os argumentos definições de órgão vestigial que não são as verdadeiras (isto é, órgão sem qualquer função). 
Aqui está uma boa definição (via Pharyngula) de órgão vestigial: 

«Vestigial organs are relics, reduced in function or even completely losing a function. Finding a novel function, or an expanded secondary function, does not make such organs non-vestigial.» - São relíquias, cuja função original se encontra reduzida ou já não existe. No entanto podem ter outras funções

Exemplos de órgãos vestigiais são a pélvis e os membros atrofiados das baleias (uma evidência sugestiva da sua origem terrestre). A nossa própria cauda vestigial. E o nosso apêndice. Por amor de deus, isto dá-se no secundário! (Pelo menos para quem escolheu ciências.) 
Já os criacionistas dizem que a definição já mudou (recentemente) para acomodar as novas observações. Mas isso é mentira. Aqui está uma citação do próprio Darwin (também via Pharyngula): 

«An organ, serving for two purposes, may become rudimentary or utterly aborted for one, even the more important purpose, and remain perfectly efficient for the other.»

Como vêem, ninguém está a fugir à refutação. Excepto os criacionistas - mas isso é outra história.  




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