quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A religiosidade exacerbada dos americanos reflecte-se nos gostos musicais


Aqui e ali eu leio e ouço mexericos sobre celebridades a toda a hora – em revistas, na internet (fóruns, notícias, etc.), na rádio… Uma das coisas que eu tenho vindo a notar há muito tempo é a quantidade de críticas negativas que a cantora Beyoncé tem tido por causa da música “Ave Maria”, que apesar da influência católica na forma de expressão, não é sobre religião, mas sobre uma relação a dois e sobre os sentimentos e emoções envolvidos. Uma das razões das críticas é que esta música foi cantada no Natal e isso, segundo alguns, não é apropriado porque a música é, no fundo, sobre uma relação a dois e não sobre religião (*). Não vejo onde está o mal. O Natal é também a festa da família e é para estarmos próximos de quem gostamos no feriado e fazermos coisas juntos. Os cristãos têm que largar o literalismo bíblico se quiserem viver no mundo moderno ou não me parece que alguma vez vão estar em harmonia com aquilo que os rodeia. Têm que estar sempre do contra, porque acham que deviam viver numa teocracia como na idade média.  


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