domingo, 20 de outubro de 2013

Quando os criacionistas fazem previsões… ganha a evolução

Bem-vindos ao planeta da IDiotice:

Quando os criacionistas fazem previsões saem asneiras como estas:

  1. Serão encontradas estruturas que contêm muitas partes com padrões intrincados que possuem uma função específica (ex. CSI). – Apesar dos criacionistas afirmarem o contrário desde o início, os cientistas sabem que tudo isso é compatível com a evolução (e já agora é muito bem explicado pelos modelos evolutivos que têm sido propostos), pelo que não se podem diferenciar só por aí as duas hipóteses – só com uma análise das estruturas é que se pode ficar a saber alguma coisa sobre a sua origem e isso foi feito e deu bons resultados para o lado da evolução, uma vez que essa análise das estruturas que têm sido propostas demonstra que estas evoluíram através de uma série de mutações descritas pelos cientistas para cada caso estudado, com uma série de etapas identificadas que conferiam vantagem selectiva – tudo por processos naturais. (Alguns casos podem ser encontrados no meu velho blog: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.pt/.)      

  1.  A convergência seria rotina. Genes e outras partes funcionais serão reutilizados em organismos diferentes e não-relacionados.– A convergência é compatível com a evolução – não dá para distinguir da evolução convergente. Além disso a convergência molecular não é muito frequente (não é rotina).

É triste. Continuando:

  1. Formas de vida com nova informação [novas estruturas] vão aparecer no registo fóssil repentinamente e sem precursores semelhantes. – Esta pelo menos pode ser testada: novas formas de vida foram evoluindo gradualmente e com várias formas intermediárias, como nos mostra o registo fóssil (a radiação do câmbrico é um exemplo e a evolução das aves é outro).

  1. Aquilo a que se chama “DNA lixo” desempenha afinal funções importantes. - O DNA lixo continua a ser lixo e traduz-se numa maioria do genoma humano e de outros genomas.


 Ref.:


- Evoluton News & Views - «A Response to Questions from a Biology Teacher: How Do We Test Intelligent Design?», Casey Luskin (via Sandwalk)

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